Albino Santos deixou a população em pânico ao assassinar brutalmente suas vítimas, mostrando um modus operandi frio e calculista. As investigações tiveram início após o assassinato de Ana Beatriz, de 13 anos, que foi perseguida e morta a tiros em agosto. A partir daí, a polícia conseguiu conectar diversos outros casos de homicídios na mesma região, todos com características semelhantes.
O assassino sempre agia à noite, usando roupas escuras e boné para esconder o rosto, além de se restringir a um raio próximo à sua residência. Ele foi identificado através de imagens de câmeras de segurança e confessou oito dos 10 assassinatos.
A prisão de Albino Santos foi possível graças a um trabalho conjunto das equipes da Delegacia de Homicídios (DHPP) e do Instituto de Criminalística de Maceió. Exames de balística e análises dos dados do celular do acusado foram cruciais para desvendar os crimes.
O caso chocou a população e alertou para a importância da integração entre as forças de segurança. A arma usada nos homicídios será registrada no Banco Nacional de Perfis Balísticos do Ministério da Justiça, permitindo conexões com outros crimes interestaduais. Albino Santos permanece preso e já foi indiciado em três inquéritos por homicídios qualificados.
A coordenadora da DHPP, delegada Tacyane Ribeiro, destacou a obsessão do criminoso por jovens com características físicas similares, além de salientar a importância do cuidado ao compartilhar informações em redes sociais. O caso evidenciou a eficiência e o trabalho exemplar das autoridades na resolução desse grave episódio de crimes em série em Alagoas.