Maiara, dupla de Maraisa, faz discurso feminista: Acho que tenho que ser o que quero

Assim que entraram no mundo sertanejo, Maiara e Maraisa tiveram um grande desafio: marcar território em um meio completamente masculino. Não foi fácil, mas aos poucos, cativaram o grande público com o jeito desinibido de ser.
Segundo o Gshow, unidas, as irmãs não desistiram do sonho de cantar
“Na faculdade de música , já estávamos no palco. Então, tínhamos vantagem em relação aos outros alunos” (Maraisa)
Apesar desta vantagem, as gêmeas contam algumas dificuldades que encontraram: as letras masculinas. Muitos homens que escreviam as canções, então elas não se viam cantando as músicas. Elas se perguntavam a todo momento: “Como a gente vai cantar isso?”. Até que surgiu a canção “10%”, que é completamente unissex, mas antes mesmo deste momento chegar, Maiara lembra que teve muita estrada para caminhar.
Maiara e Maraisa falam sobre o que aprenderam para sobreviver no meio sertanejo
“A gente aprendeu um pouco de malícia nessa vida, para sobreviver nesse meio que a gente canta, que é um pouquinho masculino” (Maiara)
No Conversa com Bial, as irmãs, defenderam, e muito, o discurso feminista, e Maiara levanta seu ponto de vista:
“Teve uma época que a gente ficava tão reprimida que a gente não abriu a boca, mas acho que estou falando demais, preciso segurar um pouco (risos). Espera-se que a mulher seja frágil” (Maiara)
Pedro Bial questiona Maiara e Maraisa sobre célebres desabafos
“Trabalhamos em uma equipe de 40 pessoas e éramos as duas únicas mulheres, então, tínhamos que pegar e botar moral nos homens. Comecei com o desabafo, do grito, apontar o dedo, porque era uma maneira de me posicionar num lugar com tanto homem” (Maiara)
“Muita gente me critica e me pede calma, para ser mais feminina, mas eu acho que tenho que ser o que eu quero” (Maiara)
As irmãs receberam todo carinho de Pedro Bial.
19/05/2017









