Os advogados Yaakov Kalman Weissmann, Leandro Weissmann e Ivo Lira Oshiro, em resposta à acusação do Ministério Público (MPSP), alegaram que o laudo cadavérico presente nos autos está com imagens editadas. Eles afirmam que a exumação de Igor é fundamental para elaborar um laudo sério e mais próximo da realidade, sem falhas que possam comprometer o processo. Após a exumação, a defesa solicita um prazo para apresentar quesitos úteis para esclarecer a verdade dos fatos.
O advogado Leandro Weissmann destacou que a recusa do pedido de exumação não prejudica a defesa, mas sim a busca pela verdade real. Ele alertou que no futuro essa decisão pode acarretar na anulação do processo. Além disso, o juiz marcou a primeira audiência sobre o caso para o dia 20 de março, de maneira presencial, no Fórum da Comarca de Praia Grande. Na audiência, réus e testemunhas serão ouvidos, incluindo duas testemunhas protegidas que participarão por videoconferência.
O crime que culminou na morte de Igor Peretto chocou a cidade de Praia Grande. O empresário foi assassinado no apartamento da irmã após supostamente descobrir que sua esposa, Rafaela Costa, tinha um caso com seu amigo e sócio, Mario Vitorino. Rafaela e Marcelly, cunhados de Igor, foram presas preventivamente junto com Mario sob a acusação de homicídio qualificado. O caso está em andamento no Foro da Praia Grande e é investigado pela Delegacia Seccional de Polícia local.
