No entanto, diante da falta de resposta por parte do Governo de Alagoas, Glaucya se viu obrigada a recorrer à Justiça para conseguir um táxi aéreo que pudesse levar Luna até São Paulo. A situação gerou indignação e levantou questionamentos sobre a eficácia do sistema de saúde pública no estado. Enquanto Luna lutava por sua vida, o governador de Alagoas, Paulo Dantas, divulgava nas redes sociais o caso de uma criança de Brasília que recebeu atendimento rápido em Maceió após um afogamento e foi prontamente transferida de volta à sua cidade natal em um avião alagoano.
Essa discrepância de tratamento entre uma criança estrangeira e uma cidadã alagoana evidenciou a negligência do governo local para com seus próprios habitantes. A falta de agilidade e priorização no atendimento à saúde pública levanta questionamentos sobre a qualidade dos serviços oferecidos aos cidadãos locais. Enquanto Luna e sua família enfrentavam dificuldades para obter o suporte necessário, o caso da criança brasiliense destacava a rapidez e eficiência do atendimento em situações emergenciais.
Diante desse cenário, fica evidente a necessidade de uma maior atenção e investimento na saúde pública em Alagoas, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso igualitário a um atendimento de qualidade e digno em momentos de necessidade. A luta de Glaucya por Luna ressalta a importância de se cobrar responsabilidade e prestação de contas das autoridades governamentais em relação à saúde da população.