A investigação revela que o padrasto da criança, Israel Lima Gomes, foi detido em maio e é considerado o principal suspeito das agressões. As informações colhidas pela 37ª Delegacia de Polícia, situada na Ilha do Governador, indicam que a menina vinha sendo submetida a uma rotina brutal de violência física. Como parte das investigações, ficou claro que Amanda, a mãe, tinha conhecimento dos maus-tratos perpetrados pelo parceiro e, em um ato de omissão, optou por não denunciá-lo às autoridades competentes. Esse silêncio, conforme informado pela polícia, pode configurar sua participação no crime, o que complicaria ainda mais sua situação legal.
Embora Amanda soubesse de episódios anteriores de agressão, a gravidade da situação foi especialmente destacada em um caso específico, onde a menina sofreu uma joelhada na região abdominal. Mesmo após a ação violenta e o aparente agravamento do estado de saúde da filha, ela não buscou atendimento médico, temendo chamar atenção para a situação familiar.
O caso levanta questões profundas sobre a responsabilidade de adultos em relação à proteção de crianças em situações vulneráveis e a necessidade de um sistema mais eficaz para identificar e intervir em casos de maus-tratos infantis. A busca por Amanda segue, enquanto as autoridades tentam fechar o círculo em torno das circunstâncias aterradoras que envolveram essa tragédia familiar. A sociedade fica em alerta diante de um cenário que expõe não apenas a fragilidade das vítimas, mas também a complexidade das dinâmicas familiares que frequentemente permanecem ocultas.