As investigações iniciais revelaram que o padrasto estava sozinho com a criança no momento em que a fatalidade ocorreu. Sua versão dos fatos levantou suspeitas e resultou em sua prisão em flagrante, uma vez que ele não conseguiu fornecer uma explicação clara sobre as circunstâncias em que o menino faleceu. Para complicar ainda mais a situação, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) revelou evidências alarmantes de agressões: hematomas localizados no couro cabeludo e na coluna vertebral do pequeno Rhavy, além de uma grave ruptura no fígado, decorrente de um forte impacto. Essas lesões resultaram em hemorragia interna, levando à morte da criança.
Com base nos indícios e na gravidade do caso, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Criança e ao Adolescente concluiu que tanto o padrasto quanto a mãe eram responsáveis pelo crime. Ambos foram indiciados por homicídio qualificado, o que é um reflexo da seriedade das lesões infligidas à vítima e da vulnerabilidade em que se encontrava. O inquérito, repleto de provas robustas e inquietantes, foi encaminhado ao Ministério Público, que agora se encarregará de decidir os próximos desdobramentos legais dessa dolorosa situação.
Este caso reverbera não apenas como um exemplo extremo de violência contra crianças, mas também ressalta a necessidade urgente de medidas mais eficazes para proteger os menores, que frequentemente se encontram em situações de risco dentro de seus próprios lares. A sociedade espera justice e um desfecho que reforce a importância da proteção à infância.