O fato ocorreu na Escola Classe 102 Sul, e a direção da escola acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) diante da crise de agitação do garoto. De acordo com os familiares, a mãe só foi informada do ocorrido quando o filho já estava a caminho do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib).
Tatiana Sarkis de Oliveira, mãe da criança, descreveu a cena assustadora que presenciou no hospital: seu filho chegou sedado e amarrado, causando alarme nos outros pacientes. O relato da mãe é angustiante, com seu filho despertando desesperado e confuso.
Além disso, ela também denunciou que a escola demonstrou despreparo desde o início do ano letivo, com falta de empatia e práticas inclusivas. A situação é preocupante, com a escola não atendendo às necessidades específicas de seu filho.
A família já tomou providências legais, denunciando o caso à Secretaria de Educação do Distrito Federal (Seed-DF) e ao Conselho Tutelar. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também sinalizou que o caso será judicializado. A mãe expressou seu repúdio à situação, classificando-a como absurda, inaceitável, cruel e desumana.
O Metrópoles buscou a Secretaria de Educação para obter um posicionamento sobre o caso, mas até o momento não obteve resposta. A situação evidencia a importância de políticas educacionais inclusivas e preparadas para lidar com casos especiais, como o do menino autista vítima de maus-tratos em Brasília.