Mãe denuncia abusos em creche em Maceió após imagens de maus-tratos a filho com TDAH afetarem a comunidade escolar e desencadearem investigação policial.

No bairro do Jacintinho, em Maceió, uma gravíssima acusação envolvendo maus-tratos a uma criança foi levantada por sua mãe, que denunciou a diretora de uma creche-escola privada da região. O caso ganhou notoriedade após a divulgação de imagens que capturaram a diretora supostamente ameaçando o menino, que tem Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Nos vídeos, o pequeno, claramente angustiado, é visto molhado e sentado em uma cadeira, enquanto a diretora pronuncia comentários ameaçadores. Em um dos trechos, a mulher diz: “se você sair, será um favor” e “o que falta é uma lapada em você”. Esse comportamento inaceitável gerou revolta não apenas na mãe, a enfermeira Larissa Suruagy, mas também em toda a comunidade que tomou conhecimento do caso.

Larissa expressou seu desespero ao receber as imagens, relatando que a situação a deixou emocionalmente abalada. Em suas declarações, demonstrou indignação ao refletir sobre o papel de educador da diretora, que deveria proteger e promover o bem-estar da criança, mas, segundo ela, agiu de forma cruel. A mãe ainda contou que, em uma ocasião, a diretora teria molhado o filho e se referido à água como “água benta”, o que levantou uma série de questionamentos sobre sua abordagem pedagogicamente abusiva.

A Polícia Civil, ao ser informada sobre o caso, iniciou uma investigação a fim de apurar os fatos e ouvir todos os envolvidos, incluindo a criança. A delegada responsável, Talita Aquino, afirmou que um inquérito será instaurado e que a diretora deverá ser ouvida nos próximos dias. A situação clama por respostas e um ambiente seguro para as crianças.

A história dessa mãe e seu filho ressoa a importância de denúncias sobre maus-tratos. Casos como esse podem ser reportados às autoridades competentes, como o Disque-Denúncia e o Disque 100, garantindo o sigilo para quem informa. Este caso, além de ser um alerta, destaca a necessidade de um olhar mais atento à proteção infantil em ambientes educacionais.

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