Segundo relatos, a golpista teria se aproximado dos alunos de Futebol de 7 do Cetefe, seduzindo-os e enganando-os para obter empréstimos de altos valores. A falta de discernimento de algumas vítimas, devido à insuficiência intelectual, tornou mais fácil para a golpista convencê-los a realizar transações financeiras sem sentido.
A mãe do jovem de 27 anos que foi iludido pela golpista revelou que a mulher o levou até agências bancárias em Sobradinho, onde ele fez um cartão de crédito e dois empréstimos, acreditando nas mentiras dela sobre a necessidade de dinheiro para uma vaga de emprego. Agora, a família enfrenta uma batalha na Justiça para reverter a situação e recuperar o dinheiro perdido.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios marcou audiências entre os envolvidos para as próximas semanas, enquanto a Polícia Civil investiga o caso. A gestora do Cetefe, Nathália Cavalcanti, mostrou preocupação com a possibilidade da golpista ainda estar atuando e orientou os alunos a não terem contato com ela.
Os relatos de familiares e professores revelam as diversas técnicas utilizadas pela golpista para se aproveitar da vulnerabilidade dos jovens, incluindo promessas de emprego, namoros fictícios e reuniões presenciais para obtenção de dados sensíveis. A mãe de uma das vítimas destacou a maldade da autora ao se aproveitar da fragilidade dos alunos com deficiência, ressaltando a importância de proteger esses jovens vulneráveis.
Diante de tamanha crueldade e ganância, a comunidade do Cetefe se une para apoiar as vítimas e evitar novos casos de exploração. A repercussão do caso mostra a importância de se manter vigilante e proteger os mais vulneráveis em nossa sociedade. A espera por justiça e a luta contra golpistas continuam, na esperança de que casos como esse não se repitam.