Mãe é presa por conivência em caso de estupro praticado pelo padrasto da filha
No desenrolar das investigações, foi revelado que o crime de estupro era praticado com a conivência da mãe da vítima, que, ao invés de proteger sua filha, permitia e desacreditava as denúncias, chegando ao ponto de dificultar o trabalho das autoridades policiais. Tanto o padrasto quanto a mãe eram foragidos da Justiça, contudo, o padrasto já era falecido e, portanto, não foi preso.
Segundo o delegado responsável pelo caso, “Ela foi presa não como autora, mas como partícipe e facilitadora dos estupros que eram reiteradamente praticados pelo padrasto da criança. O crime foi identificado pela Polícia Civil ainda no fim de 2018 quando ela tinha 15 anos, mas teriam começado quando a vítima tinha por volta dos 11 anos de idade.”
A atuação da escola onde a menor estudava e o apoio dos psicólogos do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) foram fundamentais para a resolução do caso. “Com isso foi possível construir toda uma cadeia probatória que foi suficiente para indiciar e termos a prisão preventiva decretada de ambos. O padrasto faleceu, mas a mãe que estava foragida foi localizada e presa”, afirmou o delegado Daniel Mayer.
A Polícia Civil deu início a um inquérito para aprofundar as investigações. Atualmente, a mãe da vítima está detida e à disposição da Justiça.