Durante uma divulgação em seu canal no Telegram, Maduro enfatizou que a Venezuela está em resistência a uma campanha de agressão que abrange desde táticas de terrorismo psicológico até a abordagem de seus petroleiros. O presidente reafirmou a determinação de Caracas em defender sua soberania nacional, declarando que o país está pronto para intensificar a “Revolução profunda”.
No último sábado, um petroleiro foi interceptado pelas forças americanas, mesmo apresentando uma documentação que indicava que não estava listado entre as embarcações sancionadas por Washington. A controvérsia se agudiza ainda mais com a recente declaração do presidente dos EUA, que anunciou um bloqueio total a todos os navios-tanque que se dirigem ou partem da Venezuela e classificou o governo local como uma “organização terrorista estrangeira”. Esse bloqueio foi justificado por Trump com a alegação de que a reestatização do petróleo pela Venezuela corresponde a um “roubo” de ativos que anteriormente pertenciam a empresas norte-americanas.
Essas declarações ocorrem em um contexto mais amplo de ameaças de ações militares contra narcotraficantes em terra, como parte de uma nova estratégia mais agressiva dos EUA em relação ao tráfico de drogas na América Central e do Sul. A interceptação dos navios, portanto, não é apenas uma questão de petróleo, mas parte de um confronto geopolítico mais amplo que envolve interesses econômicos e políticos na região.
O jogo de poder entre as duas nações continua a evidenciar a profundidade do conflito, com Maduro prometendo que a Venezuela não recuará diante das ameaças, afirmando: “Estamos preparados para acelerar a marcha da Revolução”. A situação vislumbra um futuro incerto, tanto para o governo Venezuelano quanto para a política externa dos Estados Unidos na América Latina.







