Em uma retrospectiva recente, o mês de setembro registrou a destruição de mais de 20 papeleiras, das 100 que foram instaladas no início do mês, gerando um encargo adicional de R$ 17 mil para a Alurb. Cada unidade danificada custa, aproximadamente, R$ 850, um valor que, se poupado, poderia ser redirecionado para aprimorar a limpeza urbana da capital alagoana. Este cenário é lamentado pela diretora-executiva da Alurb, Kedyna Tavares, que expressou preocupação diante da contínua luta contra este problema. “Infelizmente, esse é um problema que enfrentamos durante todo o ano. São equipamentos públicos para que cada cidadão tenha a oportunidade de participar da limpeza”, destacou.
Cada papeleira, com capacidade para 30 litros, é esvaziada diariamente pelos agentes responsáveis. No entanto, o impacto do vandalismo vai além dos custos financeiros, prejudicando diretamente o serviço de limpeza e manutenção, essencial para o bem-estar da comunidade. O vandalismo não é apenas um ato de desprezo pelo ambiente urbano, mas também constitui crime de dano ao patrimônio público, conforme o Artigo 163 do Código Penal Brasileiro. Aqueles que forem pegos em flagrante podem enfrentar uma pena de detenção de um a seis meses ou a aplicação de multa.
A população é encorajada a colaborar na luta contra esse tipo de infração, denunciando atividades suspeitas aos números de contato da Guarda Civil Municipal, pelo 153, ou da Polícia Militar de Alagoas, pelo 190. Conscientizar a comunidade sobre a preservação dos espaços públicos é essencial para combater a destruição que traz prejuízos diretos ao cotidiano dos cidadãos e à imagem da cidade.