Um dos pontos centrais da discussão foi a descentralização do acompanhamento dessas crianças. A proposta agora é que as próprias unidades de saúde assumam esse papel, permitindo que as crianças expostas recebam acompanhamento local, enquanto aquelas com sífilis congênita ainda serão direcionadas ao Bloco I do Pam Salgadinho, onde já são atendidas.
Durante a reunião, a equipe de saúde da criança apresentou a atual disponibilidade de pediatras na rede, destacando que esses profissionais serão responsáveis pelo acompanhamento das crianças expostas. Já as crianças com sífilis continuarão sob os cuidados dos profissionais do Bloco I.
Além disso, as maternidades terão a possibilidade de descentralizar o atendimento, marcando consultas nas unidades de saúde mais próximas nos casos das crianças expostas.
A enfermeira Dayana Tenório, da Coordenação Técnica de Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis de Maceió da SMS, comentou sobre os encaminhamentos da reunião. Ela ressaltou a importância de aguardar informações da equipe de Saúde da Criança para finalizar o fluxo de agendamento, reorganizar o encaminhamento e elaborar uma nota técnica com a distribuição das unidades por bairros.
O alinhamento entre as equipes de saúde é fundamental para garantir uma tomada de decisão compartilhada e eficiente, evitando sobreposições e facilitando a resolução dos problemas. Todo o processo visa melhorar a qualidade do atendimento prestado às crianças expostas ou com Sífilis Congênita.