MACEIÓ – Saúde Indígena: Profissionais Participam de Oficina para Aperfeiçoar Testes Rápidos de ISTs em Alagoas e Sergipe

Nesta sexta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu uma oficina voltada para capacitar profissionais da saúde a realizarem testes rápidos de HIV, Sífilis e Hepatites B e C. O evento foi direcionado a uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros, médicos, psicólogos e nutricionistas que trabalham na Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em distritos indígenas. Essa iniciativa ressalta a importância da atualização e qualificação constante desses profissionais, que desempenham um papel crucial na saúde pública, especialmente em áreas de difícil acesso.

O treinamento foi organizado em parceria com a Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e tinha como tema central a abordagem das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) dentro da atenção primária, com foco no Distrito Sanitário Especial Indígena Alagoas e Sergipe (DSEI-AL/SE). Durante a oficina, a enfermeira Gessyca Melo e a psicóloga Sandra Gomes, ambas técnicas da Gerência de Prevenção e Controle às IST/HIV/AIDS e Hepatites Virais da SMS, conduziram as atividades de formação. Elas aplicaram dinâmicas de aconselhamento pré e pós-teste, apresentaram formulários de registros e instruíram na execução prática dos testes rápidos.

Sandra Gomes destacou a relevância de tal iniciativa, ressaltando que o objetivo do treinamento foi atualizar as equipes que atuam diretamente nos territórios indígenas, enfatizando a abordagem correta durante o aconselhamento e a comunicação do diagnóstico, além de melhorar a execução técnica dos testes rápidos. Essa capacitação é um passo importante para garantir um atendimento mais eficaz e humanizado, fortalecendo as ações de prevenção e controle de doenças infecciosas nessas áreas, que frequentemente enfrentam desafios logísticos e estruturais.

A dedicação dessas profissionais e a iniciativa da SMS refletem um compromisso com a promoção da saúde e o bem-estar das comunidades indígenas, garantindo que tenham acesso a um serviço de saúde de qualidade, que respeite suas especificidades culturais e geográficas. Essa oficina é um exemplo claro de como a saúde pública pode e deve ser adaptada para atender as necessidades de populações diversas e, muitas vezes, vulneráveis, assegurando que o direito à saúde seja universal e equitativo para todos os cidadãos.

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