Esses espaços atuam como pontos de apoio humanizado, disponíveis tanto para moradores quanto para turistas, oferecendo atendimento especializado a pessoas que enfrentem assédio, racismo, LGBTfobia e outras formas de violência. As equipes multidisciplinares nas cabines são treinadas para proporcionar acolhimento inicial, bem como registrar formalmente ocorrências. As vítimas são então direcionadas aos programas sociais da prefeitura, assegurando o suporte necessário.
Mariana Alves, coordenadora da Mulher na Semuc, destacou o cuidado no atendimento humanizado, enfatizando a importância de acolher as vítimas de modo que elas se sintam seguras para discutir suas experiências. “Nossa abordagem inicial visa entender a situação, orientar e direcionar para o devido acompanhamento”, explicou, ressaltando que os casos continuam sendo monitorados após o evento.
Composta por quatro cabines temáticas — Maceió Sem Assédio, Maceió com Igualdade Racial, Maceió Inclusiva e Cabine DiverCidade — a iniciativa mobiliza cerca de 80 profissionais. Desde 2023, Maceió se destaca como a primeira capital a permitir o registro de Boletins de Ocorrência diretamente no local do evento, agilizando o suporte e fortalecendo a rede de proteção às vítimas.
Um exemplo recente de atendimento foi o de uma mulher de Salvador, encontrada em situação de rua. Após o acolhimento, foram identificadas suas necessidades, iniciando-se os procedimentos para seu retorno seguro à cidade de origem. Esta abordagem inovadora visa garantir um ambiente de festa seguro, inclusivo e respeitoso para todos.