Com a temporalata impactando principalmente a faixa litorânea de Alagoas, muitos residentes começaram a deixar suas casas em busca de segurança. De acordo com informações da Defesa Civil Estadual, mais de 180 pessoas estão atualmente desalojadas ou desabrigadas. A situação evidencia a gravidade do fenômeno climático que vem afetando não só a vida cotidiana, mas também a infraestrutura local.
As previsões meteorológicas ainda não são alentadoras. A sala de alerta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) prevê mais 72 horas de chuvas na região, com a maior intensidade na área metropolitana de Maceió e ao longo da Zona da Mata, além do norte do estado. Essa continuidade das chuvas aumenta as preocupações em relação a deslizamentos de terra e inundações, que podem agravar ainda mais a situação.
Diante desse cenário, as autoridades locais estão em alerta máximo e mobilizam esforços para atender as demandas emergenciais da população afetada. A Defesa Civil e outras instituições estão avaliando constantemente as condições climáticas e os impactos nas comunidades mais vulneráveis.
Os moradores, por sua vez, enfrentam o desafio de reconstruir suas vidas após a passagem desse fenômeno severo, cuja intensidade e frequência têm gerado debates sobre as mudanças climáticas e a necessidade de intervenções em políticas públicas, visando não apenas a mitigação dos danos, mas também a preparação para futuras adversidades. A resiliência da população nessas condições adversas é um testemunho da força comunitária frente às tragédias naturais.