As Unidades de Acolhimento, que são administradas pela Secretária de Desenvolvimento Social Primeira Infância e Segurança Alimentar (Semdes), passaram por diversas melhorias. Agora, os espaços estão amplos, seguros, totalmente estruturados e confortáveis, oferecendo quartos separados para meninas e meninos, banheiros com acessibilidade, áreas para brincadeiras e lazer, e espaços pedagógicos.
Além das melhorias estruturais, os equipamentos públicos receberam novos mobiliários, como camas, colchões, ar condicionado em todos os quartos, berços, mesas, brinquedos lúdicos, televisores, eletrodomésticos para cozinha, armários e outros. As unidades também passaram por pintura, reparos hidráulicos e elétricos.
Dentre os locais que foram beneficiados, estão o Serviço de Acolhimento Institucional de Adoção Rubens Colaço, que acolhe crianças de 0 a 7 anos; a Casa de Passagem Luzinete Soares de Almeida, que atende meninas de 7 a 17 anos; a Unidade de Acolhimento Institucional Acolher, que assiste meninos de 7 a 17 anos; e a Casa Lar, que recebe grupos de irmãos biológicos de ambos os sexos, também de 7 a 17 anos.
Além dessas unidades, existem duas unidades de acolhimento voltadas para a população em situação de rua, que são a Casa de Passagem Serviço de Acolhimento Manoel Coelho Neto (conhecida como Albergue Municipal) e a Casa de Passagem Familiar, que acolhe prioritariamente famílias com gestantes e crianças. E por fim, há a unidade Acolhimento Institucional Viva Vida, que atende mulheres vítimas de violência.
Além das melhorias estruturais, os espaços também contam com equipes técnicas multidisciplinares, formadas por assistentes sociais, pedagogos, psicólogos e educadores, que fazem o acompanhamento dos acolhidos. Essas equipes desenvolvem atividades culturais, socioeducativas e recreativas, com o objetivo de proporcionar um ambiente propício para o crescimento e desenvolvimento saudável dessas crianças e adolescentes.
O objetivo dos abrigos é proporcionar uma estadia temporária para essas crianças e adolescentes, buscando garantir o retorno seguro ao convívio familiar o mais rápido possível, preferencialmente na família de origem e, excepcionalmente, em família substituta por meio de adoção, guarda ou tutela.
“Nossas unidades passaram por mudanças para espaços mais amplos e modernos, o acolhimento deve ser a última medida para garantia dos direitos de crianças e/ou adolescentes, após se esgotarem as outras possibilidades de apoio à família de origem pela rede de serviços, mas ele deve ser garantido com muito conforto, qualidade e disciplina e com uma estrutura de qualidade e uma equipe totalmente capacitada, garantimos essa atenção”, afirmou Rafael Gomes, coordenador-geral dos abrigos institucionais.
Os abrigos também buscam estimular a participação ativa dos acolhidos no dia-a-dia do lar, incentivando-os a ajudar nas tarefas domésticas e a ter zelo pela própria casa. Além disso, essas crianças e adolescentes têm uma rotina similar à de qualquer outra, fazendo refeições juntos, frequentando a escola, a igreja e brincando com outras crianças na rua.
Com todas essas melhorias estruturais e ações desenvolvidas, a Prefeitura de Maceió busca proporcionar um ambiente acolhedor e propício para o crescimento e desenvolvimento saudável dessas crianças e adolescentes que, por algum motivo, precisaram ser afastadas do convívio familiar.
