Entre as histórias de sucesso promovidas pelo evento, destaca-se a de Amanda Gomes, uma artesã que, após apenas dois anos imersa na economia solidária, vê na Vila uma chance indispensável de apresentar suas criações aos turistas que desembarcam na cidade. Suas produções, que incluem bolsas de crochê, bonecas e mandalas feitas à mão, agora ganham visibilidade além das fronteiras locais, graças à plataforma proporcionada pelo evento.
Outro exemplo inspirador é de Agda Silva, que há 10 anos se dedica ao artesanato e reconhece na Vila de Carnaval um espaço que não apenas valoriza seu trabalho, mas também garante o sustento financeiro de sua família. Em sua primeira participação na feira itinerante, Agda percebe a oportunidade como um divisor de águas em sua trajetória como artesã.
As contribuições do evento se estendem também para o setor gastronômico, com relatos como o de Maria Aparecida da Silva, que há 15 anos trabalha no ramo de alimentação. Com a entrada no projeto Flexais, apoiado pela prefeitura, Maria viu suas vendas se expandirem, proporcionando um novo vigor a seu negócio de quiosque de sopa e salgados.
O diferencial da Vila de Carnaval, segundo os participantes, não reside apenas na comercialização de produtos, mas na união comunitária promovida pela economia solidária. O sistema de rodízio adotado na feira garante que todos os grupos de artesanato e gastronomia tenham a oportunidade de participar do evento, que segue até o dia 9 de março. Decorado com temáticas festivas, o local reúne quiosques que oferecem uma variada gama de experiências culinárias e artísticas, afirmando-se como um espaço vital para o fortalecimento da cultura e do empreendedorismo em Maceió.