O evento contou com a presença da primeira-dama de Maceió, Marina Candia, que destacou o compromisso da administração em ouvir e incluir as pessoas com deficiência. “Hoje, temos um prefeito e uma primeira-dama que escutam. Queremos fazer mais e vamos consultá-las para saber o que faremos de melhor”, ressaltou.
O programa Maceió Inclusiva é uma iniciativa da Secretaria Municipal da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (Semuc), em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) e o Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT). O objetivo é mapear a cidade para identificar os pontos que precisam ser adaptados.
Entre as melhorias previstas estão a construção de rampas, instalação de semáforos acessíveis, sinalização de trânsito em braile, piso tátil e nivelação de faixas de pedestres. Além disso, prédios públicos, como escolas, unidades de saúde e órgãos da administração municipal, bem como o transporte público e as estações de ônibus, serão adaptados para tornar-se mais acessíveis.
De acordo com a secretária da Semuc, Ana Paula Mendes, a adaptação começará nos locais prioritários para a população com deficiência, e haverá uma consulta pública para que a população indique os locais que mais necessitam de adaptação.
A Prefeitura pretende firmar parcerias com instituições públicas e privadas para viabilizar a execução do programa, tornando-o uma política pública permanente. Um exemplo disso é a reforma do Parque da Mulher, que já está em andamento e terá recursos de mobilidade urbana voltados para pessoas com deficiência.
Durante o evento de lançamento do programa, intitulado “Celebrando as Diversidades”, artistas com diferentes tipos de deficiência puderam expor seu talento. Uma dessas artistas é a bailarina Bibi Amorim, que é cadeirante e há 17 anos se dedica à dança. Ela elogiou a iniciativa da gestão em criar um programa inclusivo e ressaltou a importância de eventos como esse, que colocam a deficiência em pauta.
Outra artista presente no evento foi a pintora Maria Carolina Monteiro Oliveira, que encontrou na arte uma forma de superar a falta de empatia que enfrentou na infância. Ela ressaltou a importância da inclusão e da visibilidade para artistas com deficiência.
Também participou do evento o jovem Daniel de Castro, que é autista e artista. Ele realiza esculturas em biscuit e pinta todas elas para serem expostas. Daniel destacou sua felicidade em participar do evento e ter contato com a primeira-dama de Maceió.
Em suma, o lançamento do programa Maceió Inclusiva representou um momento de representatividade, inclusão e cultura na cidade. Com ações concretas e parcerias, a Prefeitura busca tornar a cidade mais acessível e inclusiva para pessoas com deficiência.