MACEIÓ – Prefeitura de Maceió e Lideranças Afro-religiosas Alinham Programação do Xangô Rezado Alto para Março de 2024

Na manhã desta quinta-feira (13), a Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), promoveu um encontro marcante com lideranças religiosas de matriz africana para a organização do tradicional evento Xangô Rezado Alto. A reunião, realizada no auditório da Prefeitura, foi liderada por Lucélia Tayná, coordenadora de Igualdade Racial da Secretaria Municipal da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (Semuc), e contou com uma expressiva participação de representantes dos terreiros da região.

O encontro foi recebido com entusiasmo pelos participantes, que elogiaram a iniciativa de estabelecimentos de diálogos diretos com a administração municipal. Durante a ocasião, as lideranças puderam propor sugestões para as atividades e o formato do evento, assegurando que a programação será um reflexo autêntico das ricas tradições afro-religiosas presentes em Maceió. Segundo Myriel Neto, presidente da FMAC, esse diálogo é vital para o fortalecimento do evento, enfatizando o comprometimento da Prefeitura em apoiar a realização e a valorização dessa manifestação cultural.

Os depoimentos durante a reunião evidenciaram o impacto e a relevância do Xangô Rezado Alto. O babalorixá Célio Rodrigues de Iemanjá, do Axé Pratagy, destacou o evento como um símbolo de resistência e memória das religiões de matriz africana, afirmando que a construção conjunta do evento representa um avanço significativo para a valorização e reconhecimento públicos dessas tradições.

O Xangô Rezado Alto está agendado para acontecer no dia 21 de março, na Praça Dois Leões, em Jaraguá. A programação completa, que incluirá atividades culturais, cortejos e celebrações religiosas, será divulgada em breve. Lucélia Tayná reforçou o compromisso da Prefeitura em manter um canal aberto de diálogo com as comunidades de terreiro, visando fortalecer políticas de igualdade racial e enraizar profundamente as tradições afro-brasileiras na vida cultural da cidade.

Sair da versão mobile