A Braskem começou suas operações em Maceió na década de 1970 e, desde então, tem demonstrado uma postura agressiva e predatória, de acordo com o prefeito. Ele ressaltou a falta de fiscalização por parte dos órgãos competentes e afirmou que a municipalidade também acaba sendo vítima de toda essa tragédia, já que não tem competência direta sobre autorizações e fiscalizações da atividade da Braskem. JHC apelou para a união entre os poderes para colocar o bem-estar da população acima de qualquer partidarismo, visto que a situação exige esforços conjuntos para garantir todo apoio necessário aos maceioenses diante desse desastre.
O prefeito alertou para a iminência de um novo colapso no bairro do Mutange, devido ao rompimento da mina 18, provocado pela atividade de extração de sal-gema pela Braskem ao longo das últimas décadas. Para gerenciar o caso e minimizar os danos, a Prefeitura de Maceió criou um Gabinete de Crise, reunindo 18 pastas municipais e mais de 350 pessoas, que estão trabalhando diariamente de forma ininterrupta.
JHC frisou que toda a área comprometida já foi evacuada graças a um plano de contingência e planejamento estratégico elaborado pela Prefeitura de Maceió. Ele reforçou o compromisso de preservar vidas e garantir a segurança da população, destacando a necessidade de trabalhar por soluções sustentáveis a longo prazo e cobrar fiscalizações e punições mais severas.
O prefeito também ressaltou o trabalho que tem sido realizado desde o seu mandato como deputado federal, quando criou uma comissão para acompanhar o caso do afundamento nos cinco bairros de Maceió. Agora, como prefeito, ele tem tomado todas as medidas para mitigar os danos, mas ressaltou a importância de responsabilizar a Braskem por todos os crimes cometidos contra a cidade.
A entrevista de JHC à CNN Brasil esclareceu muitas questões sobre o desastre causado pela Braskem em Maceió e deixou claro que a Prefeitura está empenhada em lidar com essa situação de forma eficaz e responsável, visando o bem-estar e a segurança da população.
