MACEIÓ – Plano Político-Pedagógico de Medidas Socioeducativas é Aprovado em Maceió para Reintegrar Jovens Infratores à Sociedade

Na última quinta-feira, o Serviço de Medidas Socioeducativas, em conjunto com a Coordenação-Geral do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Maceió, apresentou ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) um plano político pedagógico inovador para medidas socioeducativas. Este instrumental é vital para balizar as práticas pedagógicas voltadas para adolescentes em conflito com a lei e obteve aprovação unânime dos conselheiros, marcando um avanço significativo na abordagem socioeducativa.

Simone Maria Cavalcante, coordenadora-geral dos Creas de Maceió, destacou que a formulação do plano foi fruto de um processo inclusivo, englobando rodas de conversa e diálogos com famílias e técnicos de serviço. Esse enfoque garantiu que diversas perspectivas e experiências fossem consideradas na construção do documento. Para Cavalcante, o plano representa um marco na Proteção Social Especial, pois quantifica e torna visíveis as ações desenvolvidas pelas equipes, o que antes não era percebido pelo público geral.

As medidas socioeducativas, conforme explica a equipe dos Creas, são direcionadas para promover a reintegração social de adolescentes que cometeram infrações. Ao contrário das penalizações impostas a adultos, essas medidas priorizam uma abordagem pedagógica, visando à responsabilização e à reflexão crítica sobre escolhas, com a finalidade de desenvolver um novo projeto de vida.

O Creas de Maceió disponibiliza serviços para execução de medidas socioeducativas em meio aberto, operando programas como Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade. Tais iniciativas visam fortalecer os laços afetivos e familiares, afastando os adolescentes de situações de vulnerabilidade social.

Formadas por advogados, psicólogos, pedagogos, assistentes sociais e educadores sociais, as equipes multiprofissionais dos Creas se dedicam a acompanhar os adolescentes conforme determinações judiciais para o cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto. Essa atuação visa não só a reinserção social, mas também a construção de um caminho de inclusão e cidadania para esses jovens.

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