Esta edição de 2024 é notável por seu alcance abrangente, pois, após um hiato de sete anos, cobre tanto capitais quanto cidades do interior de todas as regiões do país, ampliando significativamente a coleta de dados em comparação com o levantamento de 2017. O atraso na realização de uma nova edição deveu-se aos impactos da pandemia de Covid-19, que impôs desafios logísticos e de segurança sanitária.
Em Maceió, a pesquisa foi realizada em diversas unidades de saúde, incluindo as oito Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Hospital Geral do Estado (HGE) e a UPA de Marechal Deodoro. Durante 60 dias, uma equipe composta por 17 pesquisadores conduziu entrevistas em plantões diurnos e noturnos, capturando informações valiosas sobre as causas subjacentes aos atendimentos de urgência.
O estudo é supervisionado pela Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, com coordenação técnica da Vigilância de Violências e Acidentes, sob a liderança de Rozali Costa. Segundo Rozali, “a pesquisa é crucial para compreender as dinâmicas locais e desenvolver estratégias que respondam às reais necessidades da população.”
Com o término do trabalho de campo, a análise dos dados será conduzida pela Fiocruz e Ministério da Saúde. Espera-se que os resultados ofereçam suporte a gestores em todo o Brasil para melhor direcionar políticas públicas, potencializar serviços de emergência e saúde preventiva, e promover uma cultura de paz consubstanciada em dados robustos. Desse modo, a Viva Inquérito 2024 promete ser um alicerce essencial para o planejamento estratégico e a execução eficiente de ações de saúde pública em âmbito nacional.
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