Um dos principais impactos da Operação Línguas Sujas é a diminuição da presença de línguas sujas nas praias de Maceió, causadas pelo despejo irregular de resíduos nas galerias. Essas ligações clandestinas lançavam esgoto diretamente nas galerias de águas pluviais, levando os rejeitos para o mar e contaminando as praias da região.
A ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) teve início em dezembro de 2022. O programa intensifica os serviços já realizados pelas pastas, visando a melhoria da qualidade de vida da população e dos turistas que frequentam as praias de Maceió.
O secretário municipal de Infraestrutura, Lívio Lima, destacou a importância da Operação Línguas Sujas na luta contra a poluição visual e a degradação urbana causadas por práticas irregulares. Segundo ele, o programa tem desempenhado um papel fundamental na preservação do meio ambiente e na promoção da saúde pública.
O coordenador de drenagem da Seminfra, Gabriel Rodas, também ressaltou os avanços conquistados pela operação. Ele destacou que pontos críticos, como a saída de galeria do sistema de drenagem da Avenida Doutor Antônio Gomes de Barros, na Jatiúca, e na Feirinha do Artesanato, na Pajuçara, tiveram uma redução significativa no surgimento de línguas sujas.
Ao longo do período de funcionamento da operação, foram inspecionadas 599 bocas de lobo, 238 poços de visita e 1.038 galerias celulares. Além disso, mais de 17 mil metros de galerias passaram por inspeções que permitiram identificar todos os pontos de irregularidade.
A iniciativa tem impactado positivamente a qualidade das praias de Maceió e contribuído para a preservação do meio ambiente. Com a continuidade e intensificação da Operação Línguas Sujas, a expectativa é de que a capital alagoana continue avançando na proteção de suas praias e na garantia de um ambiente saudável para seus moradores e visitantes.