Em primeiro lugar, a decisão de implementar a linha 4015 foi tomada após o que foi chamado de “monitoramento do primeiro dia útil”, um período evidentemente insuficiente para avaliar de forma concreta a eficiência e impacto da nova linha no cotidiano dos passageiros. Tal inadequação no processo de decisão denota uma falta de planejamento visível, refletida na insatisfação dos usuários.
Somando-se a isso, a reabertura do terminal após uma controversa reforma já havia resultado na criação das linhas 4013 (Eustáquio Gomes/Forene – Maceió I – Jardim Saúde – Loteamento São Caetano) e 4014 (Eustáquio Gomes/Novo Jardim/Jardim Royal), o que evidenciou ainda mais a desorganização do sistema. A pluralidade de novas rotas está sendo vista mais como uma complicação do que uma conveniência, criando confusão e transtornos adicionais aos passageiros que contavam com a linha 4003.
As promessas de melhor atendimento e redução do trajeto parecem estar longe de serem cumpridas. No papel, a nova divisão de percursos entre as linhas 4015 e 4003 deveria organizar o trânsito, mas na prática leva a frequentes demoras e incertezas sobre os destinos. Os condomínios atendidos pela linha 4015 incluem Grand Jardim Flamboyants, Jardim Amarílis, Jardim Ipês e outros, enquanto a linha 4003 abrange Residencial Maceió I, Grand Jardim das Amendoeiras, e demais. Entretanto, a fragmentação das rotas resultou em frequências reduzidas e horários menos claros, gerando transtorno ao invés de alívio.
A administração demonstrou uma desconcertante falta de comunicação eficaz aos seus usuários, que agora sofrem com um serviço mais caótico e menos eficiente, um reflexo claro da gestão deficitária. No fim, a introdução da linha 4015 se apresenta mais como um emaranhado de erros, prejudicando a rotina de todos que dependem do transporte público na região.
