A iniciativa não só procurou dar vazão à demanda reprimida, mas também buscou colocar em evidência a relevância da prevenção contra o câncer de intestino. Esta patologia, que pode ser prevenida e possui altos índices de cura quando diagnosticada precocemente, reforçou a necessidade de diagnósticos rápidos e tratamentos adequados.
A frente do mutirão esteve Eleusa Farias, gastroenterologista e endoscopista, que coordena o Serviço de Endoscopia do HC. Segundo Eleusa, ações como esta são cruciais para garantir a rapidez na realização dos exames essenciais à saúde pública. Desde a inauguração do serviço de endoscopia e colonoscopia no HC, há um ano, já foram realizadas 4 mil endoscopias digestivas e 2.500 colonoscopias, o que atesta o volume de procedimentos e a importância desses mutirões.
“O exame é capaz de identificar lesões antes que se transformem em câncer, além de detectar a doença em fase inicial, aumentando as chances de cura. O mutirão, além de acelerar a fila, serve para conscientizar e prevenir doenças do trato digestivo”, explicou Eleusa Farias. Em dois dias de intensos atendimentos, a ação representou um alívio e uma esperança renovada na luta contra o câncer de intestino, além de promover uma educação em saúde valiosa para todos os envolvidos.