As tampas plásticas, que podem levar até 100 anos para se decompor quando descartadas inadequadamente, representam uma ameaça significativa aos ecossistemas, especialmente ao marinho. Reconhecendo essa urgência, a Alurb iniciou a criação do mural em conjunto com educadores ambientais e jovens aprendizes das empresas Naturalle e Viambiental, responsáveis pela coleta domiciliar na capital. A iniciativa começou no Dia Mundial do Meio Ambiente e contou também com a participação de crianças da rede municipal de ensino.
Kedyna Tavares, diretora-executiva da Alurb, destacou a importância de atribuir novas funções a materiais frequentemente descartados pela sociedade: “Nós damos vida novamente para diversos materiais, transformando-os em obras de arte, móveis e brinquedos. É um trabalho voltado para a conscientização e responsabilidade que cada um tem de separar seus resíduos, reaproveitar alguns e reduzir o impacto ambiental causado por eles”, afirmou.
O mural é apenas uma parte do esforço da Alurb. Atualmente, os educadores se concentram na criação de placas de sinalização, também feitas com tampas plásticas, que serão exibidas no estande da Autarquia durante o São João Massayó. A expectativa é reutilizar mais de 50 mil tampinhas, ilustrando uma abordagem inovadora e eficaz para a redução de resíduos plásticos e reforçando a mensagem de preservação e cuidado com o meio ambiente. Esta exposição promete ser uma forte demonstração visual do potencial de reutilização de materiais descartáveis.
