As inspeções foram realizadas em seis Áreas de Trabalho (AT’s), onde os técnicos verificam rachaduras e trincas em estruturas que possam indicar sinais de instabilidade. “Verificamos se as características encontradas correspondem às da área afetada e cruzamos essas informações com dados coletados por nossos equipamentos”, explica Hugo Carvalho, membro do Comitê.
Após as vistorias, serão elaborados relatórios completos, contendo imagens e análises dos especialistas. Essas informações servirão para orientar a Defesa Civil de Maceió sobre a possível necessidade de expandir o Mapa de Linhas de Ações Prioritárias. O próximo relatório está previsto para o final do primeiro semestre de 2025, com monitoramentos contínuos.
O uso de tecnologia avançada desempenha um papel crucial nesse processo, incluindo 92 sistemas DGPS, sismógrafos, tiltímetros, inclinômetros, e piezômetros, além de análise por interferometria de satélite. Esta estrutura permite à Defesa Civil agir com precisão e rapidez, como ocorreu quando se identificou movimento na Mina 18, em 2023.
Abelardo Nobre, coordenador-geral da Defesa Civil, destacou a eficácia desses equipamentos na identificação precoce de riscos, permitindo uma resposta ágil. Através desse avanço tecnológico, a segurança das comunidades vizinhas continua sendo uma prioridade.