O projeto, idealizado pela fisioterapeuta Vânia Nascimento, foi implementado em fevereiro de 2025 no bloco C do Pam Salgadinho. Desde então, tem se mostrado uma alternativa eficiente aos tratamentos convencionais, sendo indicado por especialistas da rede pública como os ginecologistas, urologistas e proctologistas. Além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, o serviço tem o potencial de diminuir o uso de medicamentos, o sofrimento dos pacientes e ainda gera economia ao reduzir a necessidade de procedimentos cirúrgicos e internações.
A fisioterapia pélvica tem se revelado especialmente importante no tratamento de disfunções que acometem tanto homens quanto mulheres. Entre as mulheres, além da prevalente incontinência urinária, a modalidade é indicada para lidar com incontinências fecais e prolapsos de órgãos pélvicos, problemas que se tornam mais comuns com o envelhecimento. Já no público masculino, a técnica atua na reabilitação pós-prostatectomia e na correção da hiperatividade vesical.
De acordo com Vânia Nascimento, além de fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, o maior benefício desta modalidade é o impacto direto que promove na vida pessoal dos pacientes. “Resgatar a autonomia sobre o próprio corpo e melhorar a qualidade de vida são aspectos fundamentais proporcionados pelo tratamento”, destaca.
Pacientes como a dona de casa Neuza Pedro da Silva, de 67 anos, atestam a efetividade do novo serviço, comemorando o alívio e a melhoria dos sintomas que o tratamento trouxe para suas vidas. Para obter o atendimento, é necessário um encaminhamento médico, que pode ser agendado via Sistema Regulação (Pronto), WhatsApp ou presencialmente no Pam Salgadinho. O serviço opera de segunda a sexta-feira, a partir das 8h, atendendo até oito pacientes diariamente.