Concebida como uma área bidirecional, a faixa oferece espaço não apenas para cadeirantes, que têm prioridade, mas também para ciclistas e pedestres, promovendo um ambiente de mobilidade compartilhada. A iniciativa reflete o empenho da administração municipal em criar uma cidade mais acessível e integrada, uma visão destacada por André Santos, diretor-presidente do DMTT, que enfatiza a importância de oferecer soluções práticas para superar as barreiras enfrentadas por pessoas com mobilidade reduzida.
Parte de um projeto mais amplo de revitalização urbana, a faixa de passeio é um elemento central dos 40 mil metros quadrados de melhorias estruturais na região, que também incluem atualizações na Academia do Povo, melhorias de bancos, paisagismo e instalação de luminárias LED. A sinalização clara, como destacou Luciano Martins, diretor executivo de Engenharia de Tráfego e Mobilidade, é essencial para garantir a segurança e o bom uso do espaço, com pictogramas que orientam a utilização por cadeirantes e ciclistas.
A escolha pela cor verde não é acidental. Inspirada por práticas internacionais em cidades como Nova York, Seul e Londres, a cor simboliza a sustentabilidade e oferece alta visibilidade, essencial para a segurança viária. André Costa, ao explicar a escolha, ressaltou que o verde não apenas melhora a visibilidade, especialmente à noite, mas também reforça a integração entre pedestres e ciclistas, sugerindo um ambiente mais sustentável e harmonicamente inserido no contexto de uma cidade vibrante e arborizada à beira-mar. A iniciativa representa mais do que uma melhoria cosmética; é um passo firme rumo à construção de uma Maceió mais inclusiva e acessível para todos os seus habitantes.