Os banheiros tradicionais, instalados em áreas estratégicas como orlas marítimas, implicavam em um custo fixo mensal de R$ 30.124,00 por unidade. Essa cifra abarcava despesas relacionadas não só ao funcionamento básico, como pessoal, água, esgoto e energia elétrica, mas também à manutenção frequente. Em contraste, os novos sanitários autolimpantes, ao custo de R$ 650,00 diários quando alugados, totalizam R$ 19.500,00 mensais. A diferença de R$ 10.624,00 em economia por banheiro reflete uma considerável redução de despesas, impactando diretamente o orçamento municipal.
Além de proporcionarem uma significativa economia, esses sanitários também abrem portas para novas fontes de receita. Estrategicamente posicionados para veiculação de publicidade, os recursos adicionais estimados em R$ 2.500,00 mensais por unidade poderiam reduzir mais ainda o custo bruto da operação para aproximadamente R$ 17.000,00 mensais. Essa inteligência na estruturação de negócios mostra uma economia líquida média de 43,57% quando comparada às instalações tradicionais, contribuindo duplamente para a sustentabilidade financeira e a modernidade urbana.
A implementação dos sanitários autolimpantes segue uma criteriosa estratégia de contratação por meio do Sistema de Registro de Preços. Esta abordagem confere à administração municipal maior flexibilidade para implementação gradual e conforme a necessidade de diferentes secretarias, respeitando o valor licitado ao longo de toda a vigência da ata de preços. Assim, evitam-se contratos desnecessariamente dispendiosos, garantindo que a administração opere sempre de forma econômica e adaptada à realidade do momento.
No aspecto de sustentabilidade, os sanitários autolimpantes contam com um uso eficiente de água, consumindo apenas cerca de 2,5 litros por utilização, incluindo a limpeza, em contraponto aos 6 litros exclusivamente da descarga nos modelos antigos. Essa economia também se estende à utilização de produtos químicos, tanto no processo de higienização quanto na estrutura fabricada com materiais antivandalismo. Consequentemente, o risco de depredação é minimizado, o que é particularmente benéfico em contextos urbanos densos.
Esta investida em soluções autolimpantes evidencia a determinação da Prefeitura de Maceió em alinhar práticas administrativas a um modelo de gestão que priorize eficiência e sustentabilidade. Ao promover tais medidas, a administração pública não só reduz custos operacionais, mas também se posiciona como vanguardista na adoção de práticas responsáveis e inovadoras, sinalizando um compromisso renovado com o bem-estar coletivo e a preservação ambiental. Tal iniciativa marca um avanço notável no roteiro de desenvolvimento urbano focado em soluções sustentáveis, posicionando a cidade como uma referência em modernização administrativa.