MACEIÓ – Maceió Adota Novo Esquema Vacinal Exclusivo com VIP para Poliomielite em Crianças a partir dos 2 Meses de Idade

A partir desta segunda-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió implementará um novo protocolo de vacinação contra a poliomielite nas crianças, seguindo as diretrizes atualizadas do Ministério da Saúde. Este novo esquema substitui as doses de reforço da tradicional vacina oral bivalente (VOPb) pelo imunizante inativado poliomielite (VIP), marcando uma significativa alteração nas estratégias para erradicação da doença. O intuito é utilizar exclusivamente a VIP no calendário vacinal.

As alterações no esquema preveem três doses iniciais para as crianças entre 2 meses e menores de 5 anos, com a primeira dose sendo administrada aos 2 meses, a segunda aos 4 e a terceira aos 6. O protocolo também inclui um reforço aos 15 meses, que substituirá as duas doses de reforço anteriormente feitas com a VOPb por apenas uma dose com a VIP. Eunice Amorim, coordenadora técnica de Imunização de Maceió, ressalta a importância de os pais ou responsáveis verificarem o tipo de vacina administrada na última dose reforço, aconselhando a visita a uma unidade de saúde para atualização da caderneta de vacinação.

Para facilitar o acesso à vacinação, a SMS disponibilizou diversos pontos de imunização em Maceió, abrangendo tanto os postos tradicionais de saúde quanto locais como os shoppings e o Centro de Atendimento ao Turista. As salas de vacinação nas unidades de saúde seguem normalmente, enquanto o Maceió Shopping e o Pátio Shopping oferecem o serviço em horários ampliados, visando atender um maior número de pessoas.

A campanha de vacinação se torna ainda mais significativa ao considerar-se o histórico bem-sucedido do Brasil no combate à poliomielite. O último registro de infecção pelo poliovírus no país data de 1989, acumulando 34 anos sem casos e 47 anos de uso constante da VOP no combate à doença. A transmissão do vírus ocorre principalmente por contato direto via fecal-oral ou oral-oral, causando paralisia flácida em casos mais graves, ocorrendo em cerca de 1% das infecções.

Essas medidas preventivas são cruciais para manter o país livre dessa enfermidade que, apesar de controlada, ainda requer atenção constante e atualizações nos métodos de imunização para assegurar a saúde coletiva das futuras gerações.

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