No bairro Farol, próximo à Praça Centenário, educadores do trânsito abordaram as usuárias do transporte coletivo, promovendo um diálogo necessário sobre segurança e prevenção contra violência e assédio. Munidos de folders informativos, eles esclareceram as passageiras sobre seus direitos, incentivando o uso dessa vantajosa ferramenta de segurança.
A coordenadora técnica de Educação Para o Trânsito do DMTT, Inês Pessoa, destacou a importância estratégica da Parada Segura para assegurar um transporte mais seguro para as mulheres que se deslocam à noite. “Essa medida é vital para prevenir assédios e violências, pois possibilita que as mulheres exerçam seu direito de descer em locais mais seguros, como postos de combustível ou estabelecimentos bem iluminados”, comentou Inês, reforçando o impacto positivo dessa decisão na vida de muitas trabalhadoras e estudantes.
As reações das usuárias foram bastante positivas. Erica Michele, uma vendedora ambulante de 31 anos, expressou sua aprovação pela iniciativa ao entender melhor a aplicação da lei. “Com a violência contra a mulher em alta, ter a opção de descer mais próximo de casa já reduz nosso risco. E ainda mais, saber que podemos pedir para embarcar também em locais seguros foi uma revelação importante para muitas de nós”, comentou Erica.
O DMTT mantém um calendário de ações educativas, visitando regularmente pontos de ônibus e terminais na cidade, com o objetivo de alcançar um número maior de mulheres e disseminar amplamente a prática da Parada Segura. Através do diálogo direto, a equipe não só informa sobre a lei vigente, mas também reforça a necessidade de optar por locais bem iluminados e movimentados para embarque e desembarque.
Esta iniciativa não apenas ressalta o compromisso da administração pública com a segurança das mulheres, mas também exemplifica como a conscientização e a educação são fundamentais para transformar o transporte público em um espaço seguro para todas. O DMTT incentiva denúncias em casos de não cumprimento da lei e disponibiliza o Disque DMTT pelo telefone 118 para auxiliar as passageiras. Assim, as mulheres não apenas conhecem seus direitos, mas são encorajadas a exigir seu cumprimento, promovendo uma cidade mais segura e igualitária.
