A delegada Cássia Rocha, responsável pela investigação, relatou que, após os sintomas se manifestarem, o homem foi atendido e o médico que o examinou decidiu solicitar um exame toxicológico para verificar a presença de metanol nas bebidas consumidas. A situação se agrava ainda mais, visto que a Secretaria de Estado da Saúde também confirmou estar apurando um outro caso suspeito de intoxicação por metanol, relacionado ao consumo de caipirinha por uma mulher de 43 anos, que se encontra em estado estável em um hospital particular da cidade.
A Vigilância Sanitária de Maceió se mobilizou rapidamente, recolhendo três garrafas fechadas do mesmo lote de bebidas consumidas pela mulher, visando evitar possíveis novos casos de intoxicação. Essas amostras foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) para análise, e as bebidas restantes foram interditadas para venda, garantindo assim a segurança da população.
A situação destaca a crescente preocupação com a qualidade das bebidas alcoólicas disponíveis no mercado e a necessidade de um controle mais rigoroso para prevenir intoxicações graves. As famílias das vítimas, além de buscarem respostas para os acontecimentos, têm praticado a conscientização sobre os riscos associados ao consumo de bebidas adulteradas.
As investigações continuam, e a vigilância dos órgãos de saúde e segurança pública é imprescindível para assegurar a integridade da população frente a este grave problema de saúde pública.
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