O momento crucial do atendimento foi mediado por Gilmara Farias, intérprete de Libras da Secretaria Municipal de Saúde. Sua presença viabilizou uma comunicação eficaz entre a equipe médica e a paciente, garantindo que as necessidades de Elaine e de seu bebê fossem plenamente compreendidas e atendidas. Gilmara destacou a missão da Central de Inclusão e Acessibilidade, que tem sido essencial para fomentar a acessibilidade e a humanização nos serviços prestados.
A diretora do Hospital da Cidade, Rita de Cássia, enfatizou que a possibilidade de comunicação fluida é vital para o atendimento médico de qualidade, especialmente para pacientes com deficiências auditivas. Esta abordagem acolhedora foi estendida também a Wellington Bezerra, o marido e pai do recém-nascido, que é igualmente surdo. Com o suporte da intérprete, ele pôde participar ativamente do processo, conversando com os médicos e acompanhando os cuidados com seu filho e sua esposa de longa data.
Célia Fernandes, responsável pelo Maceió Saúde, reforçou que a cidade está comprometida com um atendimento inclusivo. O quadro de profissionais habilitados em Libras assegura que os usuários das unidades de saúde recebam um serviço humanizado e sob medida. A Central de Inclusão e Acessibilidade continua disponível para tornar a comunicação mais acessível, garantindo que todos os cidadãos tenham a oportunidade de uma experiência médica digna e respeitosa. Através do telefone e videochamada, o CIAL mantém-se como uma valiosa ferramenta na promoção da inclusão em toda a rede municipal de saúde.