Desde que a Equatorial Alagoas implementou um sofisticado sistema antifurto, que desativa automaticamente a rede ao detectar anomalias de tensão causadas por ligações clandestinas, a área tem enfrentado frequentes apagões. Isso tem levado a uma necessidade urgente de intervir para garantir tanto a segurança quanto a continuidade do serviço.
A ofensiva começou com uma reunião sediada no 5º Batalhão da Polícia Militar. Durante o encontro, foi detalhado o funcionamento do sistema antifurto para líderes comunitários, enfatizando a gravidade do furto de energia não apenas como um crime, mas também como um risco para a comunidade quanto a sobrecargas e interrupções.
Na segunda fase da operação, as equipes da Ilumina e da Equatorial dirigiram-se ao Residencial Jorge Quintella. A missão era avaliar os estragos nos equipamentos e identificar onde estavam ocorrendo as ligações ilegais. Gutenberg de Melo, diretor-presidente da Ilumina, destacou o caráter preventivo e de conscientização da operação: “Nosso objetivo é garantir que a iluminação pública funcione plenamente, pois entendemos que é um direito do cidadão e um elemento que contribui para a segurança da comunidade.”
Ele ainda ressaltou o crucial suporte da Polícia Militar, vital para assegurar a proteção das equipes durante os cortes das ligações irregulares. Melo sublinhou que, além de crime, essas práticas ilegais representam um perigo iminente à integridade dos moradores devido à manipulação inadequada das correntes elétricas.
Como parte das medidas, a Ilumina e a Equatorial estão organizando uma força-tarefa para eliminar as ligações clandestinas. Paralelamente, ações educativas continuarão sendo promovidas por líderes comunitários para desencorajar a repetição dessas práticas, buscando um ambiente mais seguro e regular para todos.