Durante a inspeção conduzida pela equipe técnica da Semurb, amostras do material lançado no riacho foram coletadas para análise laboratorial. Estes exames visam determinar se os resíduos atendem aos níveis de qualidade ambientais exigidos pela legislação vigente. A situação foi remetida à Delegacia de Combate aos Crimes Ambientais para que sejam tomadas medidas legais apropriadas.
O subsecretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Diogo Lino, que acompanhou de perto a ação, destacou a importância da fiscalização na proteção dos recursos naturais. Ele alertou que o despejo clandestino em corpos d’água configura um crime, conforme estabelecido pela Lei de Crimes Ambientais, tanto em âmbito federal quanto municipal. “O lançamento irregular de efluentes ameaça a saúde pública, compromete ecossistemas e desestabiliza o equilíbrio ambiental em nossa cidade”, frisou Lino, reforçando que a Semurb está intensificando suas ações de supervisão e penalização para assegurar o cumprimento das normas ambientais.
Este episódio ressalta a urgência de monitoramento ambiental rigoroso para evitar danos acumulativos que podem ser irreversíveis tanto para o ecossistema quanto para a população local. A coordenação entre agências de fiscalização e a pronta resposta a denúncias são cruciais para a manutenção do equilíbrio dos recursos hídricos da região.