Rozali Costa, que coordena tecnicamente a área de Violências e Acidentes da SMS, explicou que, embora o objetivo principal fosse destacar a importância da notificação em vigilância de doenças e agravos, o foco foi a obrigatoriedade da notificação de violência interpessoal e autoprovocada instaurada desde 2011. Costa frisou que a ação buscou sensibilizar um maior número de profissionais do Hospital da Cidade, reforçando que essa notificação também se estende a todos os agravos listados na relação nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública do Ministério da Saúde.
De acordo com Costa, a compreensão do perfil epidemiológico das doenças e agravos tratados no hospital é essencial para a formulação de políticas públicas eficientes em cuidado e prevenção. Isso, consequentemente, resulta em melhorias no atendimento e na qualidade dos serviços oferecidos à população. A resposta positiva dos profissionais fortaleceu ainda mais o compromisso do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia na disseminação da importância dessas notificações. Com esta iniciativa, acredita-se que a atuação do núcleo será mais eficaz, visto que um maior número de profissionais passa a compreender o impacto e os benefícios trazidos pelas notificações, beneficiando, assim, toda a comunidade.
