A fisioterapeuta Thayse Menezes, responsável pela UTI pediátrica, detalhou os benefícios desta tecnologia inovadora. Segundo ela, os óculos de realidade virtual auxiliam na melhoria da função motora e do equilíbrio, fatores cruciais no processo de recuperação dos pacientes. “O Anthony chegou para tratamento e, associado à medicação, empregamos essa nova ferramenta que faz a diferença no estímulo motor”, comentou Menezes.
Durante sua sessão de fisioterapia, Anthony teve a oportunidade de personalizar sua experiência de tratamento, escolhendo uma atividade que consistia em pedalar por uma trilha virtual. Essa personalização é um dos aspectos mais valiosos do uso da realidade virtual, pois permite adaptar o exercício às necessidades e preferências específicas de cada paciente. Tal abordagem torna o tratamento mais agradável e potencialmente mais eficaz, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades com métodos tradicionais de exercícios.
Essa iniciativa não apenas recebeu a aprovação do pequeno paciente, mas também ilumina novas possibilidades para a reabilitação pediátrica nas unidades de saúde pública de Maceió. A expectativa é que essa tecnologia se torne um componente essencial na rotina da fisioterapia do hospital, beneficiando um número crescente de pacientes. Com o tempo, a intenção é aplicar o uso dos óculos de realidade virtual a um público mais amplo, incluindo outras áreas que poderiam se beneficiar deste avanço.
A introdução da realidade virtual no Hospital da Cidade é um passo importante não apenas para a instituição, mas também para os avanços tecnológicos na área da saúde pública da região. A equipe de fisioterapia acredita firmemente no potencial dessa ferramenta e está empolgada com os desenvolvimentos futuros. Movimentos lúdicos e personalizados não só tornam o tratamento mais tolerável, mas também mais eficaz, oferecendo aos jovens pacientes uma recuperação mais rápida e menos estressante.