A programação do último dia do festival encantou o público com apresentações temáticas que exploravam a fé, o amor, a ancestralidade e a imaginação. A quadrilha Vixe Menina abriu a noite com “Da corte portuguesa ao recriado, quadrilha junina e o nosso legado”, um passeio pela história das festas juninas. A Tradição Junina trouxe ao palco a lenda de Aysú, da mitologia indígena, em uma narrativa rica em amor e espiritualidade. Em seguida, a Flor de Mandacaru apresentou uma versão junina criativa de “Alice no País das Maravilhas”.
A apresentação de Dona Dadá com “Um sonho de São João – A magia da feira do sertão” tocou profundamente o público, enquanto a Estrela do Mac apresentou o romance de Poranguá, um misterioso personagem que emerge das águas durante as festas. Já a Luar do Campo trouxe “Boiadeiro”, uma história de amor entre Santinha e Tião, repleta de doçura e humor. Encerrando a noite, a quadrilha A Fazendinha emocionou a plateia com “A Promessa”, uma homenagem de fé e luta, tendo Santa Rita de Cássia como figura espiritual.
O presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, Myriel Neto, destacou a importância do festival como um marco para os festejos juninos de Maceió, enfatizando o compromisso com a cultura popular. Ele afirmou que a cada ano o festival se torna um espaço de resistência, arte e identidade, reforçando o valor dos artistas e da cultura local.
Com um público diversificado, o evento não apenas firmou seu lugar no calendário junino da cidade, mas reafirmou o papel essencial das quadrilhas na preservação de tradições culturais. A organização já projeta uma próxima edição ainda mais grandiosa, prometendo manter a sensibilidade e respeito que caracterizam o festival. “Esperamos que cada ano mais pessoas possam viver a beleza do São João da nossa gente”, finalizou Myriel.