Neste ano, a feira conta com a participação de 24 empreendimentos no ramo do artesanato, exibindo, de forma vibrante, suas peças e produtos na belíssima Praia da Pajuçara, em frente ao Hotel Premier. Funcionando até o dia 23 de dezembro, das 16h às 22h, este evento se apresenta como uma excelente oportunidade tanto para os habitantes de Maceió como para turistas que visitam a região.
Ivanilda Barros, uma das artesãs participantes, utiliza habilidades adquiridas na infância para criar bonecas artesanais e peças em filé, um bordado típico de Alagoas, reconhecido como patrimônio imaterial do estado. Mesmo atuando como enfermeira, Ivanilda considera o artesanato uma atividade complementar essencial para suas finanças. Com doze anos de experiência na Economia Solidária, ela destaca também o valor terapêutico do trabalho e o senso de comunidade que o evento fomenta entre os artesãos locais. “Quando trabalhamos em grupo, sinto-me mais motivada a expor minhas obras; é uma experiência gratificante,” afirma Ivanilda.
Anita Rocha, que apresenta suas peças em crochê na feira, reforça a importância do evento ao proporcionar a muitos artesãos a chance de expor suas criações, algo que seria mais complicado individualmente. Para ela, a coletividade não apenas facilita o processo, como também enriquece a troca cultural com visitantes de outros países, como vivenciou ao interagir com turistas chilenos.
Além da feira na Praia da Pajuçara, os artesãos participam de um rodízio em diferentes locais da cidade, incluindo o Maceió Shopping e o Mercado 31. Durante dezembro, novos pontos, como o Parque Centenário, foram adicionados ao roteiro. “Estas atividades também celebram o Dia Nacional da Economia Solidária em 15 de dezembro, fechando com chave de ouro as ações de 2024”, comenta Salomé Holanda, coordenadora do Programa Economia Solidária. Com apoio institucional, espera-se expandir ainda mais as atividades em 2025, proporcionando novas oportunidades para o florescimento do talento local.
