Nilda Medeiros, originária de São Paulo, encontrou em Maceió não apenas um lar, mas também uma oportunidade de reinventar sua carreira. Apaixonada pela cidade durante uma visita com a filha, Nilda decidiu se estabelecer na capital alagoana. Em seu tempo em São Paulo, trabalhava com peças de MDF, mas ao chegar em Maceió, percebeu uma paixão local pelo macramê. Foi então que ela mergulhou na nova técnica e, com o apoio do programa de Economia Solidária, transformou essa habilidade em uma fonte de renda.
Outra história inspiradora é a de Márcia Cristina, que redescobriu o crochê somente após os 40 anos. Participante da Economia Solidária há 15 anos, Márcia destaca o artesanato como um meio de restaurar sua autoestima. Ver suas criações sendo apreciadas e utilizadas pelas pessoas é, para ela, uma gratificação imensurável.
Roberta Bastos, natural do Pontal da Barra, mantém viva a tradição familiar do filé. Aprendeu a técnica aos 9 anos e, depois de um período tentando outros empreendimentos, voltou às raízes. Hoje, trabalha ao lado de sua filha, transmitindo a técnica e inovando com novas criações, sempre com um compromisso sustentável, utilizando retalhos de jeans.
Essas artesãs, entre muitas outras, estão presentes na feira, que além dos produtos artesanais, oferece uma variada gastronomia típica junina. O evento é uma celebração do talento, tradição e da resiliência dessas mulheres que, através da Economia Solidária, encontraram um caminho para renovação e conexão cultural.