Uma das participantes, Wilma Santos, proprietária da Biju da Nega, especializada em moda e acessórios afro, destacou o evento como uma extraordinária oportunidade para alavancar sua marca. “Participar pela segunda vez desta iniciativa é maravilhoso. A feira serve como uma vitrine essencial para quem não possui tantas oportunidades de promover seus produtos, tanto para moradores de Maceió quanto para turistas de fora”, comentou Wilma, residente do bairro Vergel do Lago. Ela valorizou a visibilidade oferecida aos empreendedores de regiões menos privilegiadas, salientando a importância desse apoio institucional.
Gisele Ferreira, da Carpe Diem, também expressou a satisfação de integrar o evento, destacando o salto dado por seu negócio de biojoias artesanais. “Na última edição que participamos, fomos capazes de expandir nosso alcance e já temos nossa primeira encomenda para o Rio de Janeiro”, relatou Gisele, do bairro Antares. A empreendedora ainda compartilhou o impacto emocional positivo gerado por seu trabalho, originalmente iniciado como um hobby para superar questões emocionais na família.
A feira não é somente um espaço para a comercialização de produtos; é, sobretudo, um ambiente de capacitação, troca de experiências e conexão entre mulheres empreendedoras. Além de impulsionar a independência financeira das participantes, oferece visibilidade a negócios que, muitas vezes, nascem como alternativa emergencial de renda e acabam se tornando o principal suporte econômico de várias famílias.
O evento se reafirma a cada edição como um agente de empoderamento feminino, permitindo que as participantes compartilhem experiências, desafios e conquistas, fortalecendo uma rede de apoio mútuo. A Feira Negócio da Grota segue como um símbolo de inclusão produtiva, reconhecimento e incentivo ao talento das mulheres que transformam criatividade e resiliência em oportunidades reais de crescimento pessoal e profissional.
