MACEIÓ – Espetáculo Emociona e Celebra Resistência na Terceira Noite do Festival de Quadrilhas Juninas em Maceió

A terceira noite do Festival Municipal de Quadrilhas Juninas, um dos eventos mais vibrantes do calendário cultural de Maceió, trouxe uma explosão de cores, emoção e pertencimento ao público local. Parte do São João Massayó, o festival é organizado pela Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) e continua até sexta-feira, 20 de junho, no bairro do Jaraguá.

A noite começou com a leveza e a espontaneidade das crianças da quadrilha infantil Xodozinho, encantando os espectadores. Em seguida, a quadrilha Flor de Chita emocionou a todos com “Bendito Sejas”, homenageando São Bento e trazendo uma atmosfera de fé à arena. De Girau do Ponciano, a Girassol apresentou uma homenagem ao Guerreiro Alagoano, com uma performance enérgica repleta de ritmos tradicionais.

A Santa Fé ofereceu uma experiência profunda com “Galanga Chico Rei”, que retrata a resistência e a liberdade simbolizadas pelo rei africano escravizado. A junção de história e religiosidade afro-brasileira deu um toque de beleza e intensidade ao espetáculo. Com “Mulheres de Jorge”, a Flor do Nordeste destacou as personagens femininas de Jorge Amado, celebrando a força e a paixão das mulheres nordestinas.

O encerramento da noite foi marcado pela quadrilha Amanhecer no Sertão, que trouxe à tona o tema da violência de gênero com o impactante “Até que a morte nos separe”. A apresentação foi um chamado à conscientização e à urgência de discussões sobre o tema.

Durante a noite, o prefeito JHC foi homenageado por seu papel no fortalecimento da cultura local, refletindo o compromisso contínuo de Maceió com suas tradições. Myriel Neto, presidente da FMAC, destacou a importância de cada apresentação como um testemunho da rica cultura popular da região.

Representantes das ligas culturais também expressaram gratidão e reconhecimento, reforçando a relevância das quadrilhas no calendário oficial da cidade, um crédito à gestão atual. O festival continua a ser um palco de visibilidade e celebração das tradições arraigadas na comunidade, ecoando a essência do povo alagoano.

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