A estrutura montada no parque contempla seis estandes, dos quais três são destinados ao artesanato e os demais à gastronomia, enquanto um formato similar foi implementado na Praça Gogó da Ema, no bairro de Ponta Verde. Ao todo, 28 grupos, abrangendo mais de 200 profissionais, integram a iniciativa que opera em um sistema de rodízio.
O espírito empreendedor é representado por nomes como Sicélia Lima, que há mais de uma década usa sua habilidade com massa de biscuit para criar peças de cunho religioso, transformando-as em opções interessantes para presentes e decoração. “Este evento é um grande incentivo para quem busca visibilidade e renda, principalmente para aqueles que estão desempregados”, ponderou.
A veterana Andiara Brito, renomada crocheteira, compartilha o estande com sua filha Emilly Kaice Brito. Emilly, que recentemente optou por seguir os passos da mãe após perder o emprego, já vislumbra um futuro promissor no artesanato. A jovem destacou a importância dessa oportunidade para expandir suas criações, que agora combinam crochê e arte em papel.
Iara Dantas, nova no circuito de Economia Solidária, trouxe seu sabor inconfundível de pipoca e algodão doce. Ela relata que o evento já demonstra ser um trampolim para sua renda. A vendedora está animada com o potencial de alcançar novos consumidores e levar doçura a festividades locais.
Kelle Omena, especializada em pizzas gourmet, também elogiou a iniciativa. Segundo ela, tais eventos são vitais para o crescimento dos pequenos negócios e o desenvolvimento econômico de Maceió. “O Parque Centenário se mostrou uma estratégia brilhante, proporcionando oportunidades relevantes para muitos empreendedores”, comentou. A ação é parte do esforço contínuo da Semtes em fomentar a economia local por meio de projetos inovadores que unam cultura e renda, agregando valor à diversidade de Maceió.