Maceió Discute Ampliação de Vagas em Creches e Transporte Público em Audiência sobre Orçamento de 2026

Na última quarta-feira (19), a Câmara Municipal de Maceió foi palco de uma audiência pública que reuniu vereadores, líderes comunitários e representantes de associações da cidade para discutir o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. A session, que contou com a presença de figuras importantes, como o presidente da Comissão de Orçamento, Samyr Malta, e a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Olívia Tenório, levantou diversas demandas e sugestões para um orçamento mais participativo e justo.

Entre as principais reivindicações, destacaram-se a ampliação das vagas em creches e o reforço no transporte público, especialmente nas áreas onde novos conjuntos habitacionais foram recentemente desenvolvidos. Essas demandas refletem a necessidade urgente de melhorar a infraestrutura e os serviços públicos em Maceió, de maneira a atender a crescente população urbana.

Os vereadores presentes, incluindo figuras como Marcelo Palmeira e Chico Filho, ouviram atentamente as propostas dos cidadãos, que pediram investimentos em setores cruciais, como pavimentação de vias, infraestrutura básica e saneamento. Havia uma preocupação ainda maior com a questão social, com solicitações para apoio financeiro ao fortalecimento de cooperativas de reciclagem e à ampliação de cozinhas solidárias, essenciais para o combate à fome em diversas comunidades.

O orçamento estimado para 2026 é de R$ 5,6 bilhões, com uma grande parte destinada às despesas com pessoal e operação da administração. Apenas 15% desse montante será direcionado a investimentos diretos na cidade, e os vereadores contarão com 1,32% do total para emendas parlamentares, o que resulta em R$ 57,7 milhões, sendo que metade desse valor deverá ser destinada à saúde.

No contexto da audiência, Samyr Malta ressaltou a importância de ouvir a população ao definir as prioridades de investimento. Segundo ele, a gestão dos recursos públicos deve ser tratada com seriedade, semelhante à administração de uma casa, onde é essencial ouvir as demandas e decidir de forma equilibrada entre as prioridades apresentadas. “A população virá com sugestões para melhorias, como a criação de ruas e praças, sem negligenciar os percentuais obrigatórios para assistência social, saúde e educação”, concluiu Malta, enfatizando a importância da participação da comunidade na construção de um orçamento que realmente atenda às necessidades locais.

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