Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), os medicamentos fazem parte de um processo chamado logística reversa. Este procedimento busca não apenas proteger o meio ambiente, mas também promover o desenvolvimento econômico e social. Trata-se de um conjunto de ações que assegura o retorno dos medicamentos e suas embalagens ao setor empresarial, que é responsável por destiná-los de forma ambientalmente correta.
É crucial que a população compreenda que medicamentos vencidos ou sem serventia não devem ser descartados junto com o lixo comum. O destino correto são farmácias, drogarias ou Unidades de Saúde, onde o material é coletado de forma segura. Uma vez recolhidos, os medicamentos são registrados no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos e em seguida encaminhados para distribuidoras responsáveis pelo transporte até locais licenciados, como incineradores e aterros especiais.
Kedyna Tavares, diretora executiva da Alurb, alerta para os perigos do descarte irregular, que pode levar à contaminação de solos e recursos hídricos. “Essas sobras podem provocar doenças graves e ainda contaminar os responsáveis pela coleta”, destaca. Farmácias e drogarias, por lei, devem receber estes materiais, e as Unidades de Saúde estão à disposição para auxiliar no descarte adequado, garantindo a segurança e preservação do ambiente.