Guilherme Henrique, engenheiro civil da Defesa Civil, destaca que este processo de identificação é crucial para a manutenção da segurança na área adversamente impactada. “Nosso objetivo principal é minimizar qualquer risco de colapso, prevenindo acidentes, especialmente para aqueles que ainda têm que transitar pela região devido às necessidades diárias”, explica ele. No contexto atual, dos 14.549 imóveis evacuados em cinco bairros distintos, 67,33% já foram demolidos. Este número inclui estruturas menores, enquanto outros edifícios mais altos, como o Edifício Abarello, estão em estágio avançado do processo de demolição, utilizando tecnologia especializada para desmantelar os andares de cima para baixo com segurança.
Esse trabalho extenso segue um protocolo rigoroso, com um cronograma estabelecido para assegurar que todas as etapas sejam realizadas dentro dos padrões de segurança estipulados. Este plano de demolição está inserido no 3° Termo de Cooperação, oficializado entre a Prefeitura de Maceió e a mineradora Braskem, empresa identificada como responsável pelo fenômeno de subsidência do solo. Este acordo visa não apenas corrigir os problemas estruturais decorrentes do afundamento, mas principalmente garantir a segurança da população e a integridade das demais construções na área afetada.