Maceió dá início à construção de Complexo Administrativo que unirá 15 secretarias e criará 200 empregos diretos na região central da cidade.

Na quinta-feira, 2 de outubro, o prefeito JHC, acompanhado pelo vice-prefeito e secretário de Infraestrutura, Rodrigo Cunha, oficializou o início das obras do Complexo Administrativo de Maceió, um projeto ousado que promete transformar o centro da cidade. A iniciativa, que será realizada através de uma Parceria Público-Privada (PPP), visa a revitalização de três edifícios históricos que estavam abandonados: Palmares, Ary Pitombo e Iapetec. Esses imóveis se transformarão em um moderno e sustentável centro administrativo.

O investimento total da obra é de R$ 197 milhões, proveniente da iniciativa privada. O novo complexo abrigará 15 secretarias e órgãos municipais, o que significa centralizar cerca de 1.460 servidores. A expectativa é que, diariamente, mais de 800 pessoas frequentem o local, facilitando o atendimento e a gestão administrativa. Além de modernizar a administração pública, o projeto promete gerar uma economia anual de R$ 11,87 milhões para os cofres públicos, o que pode resultar em uma economia acumulada de cerca de R$ 332 milhões ao longo do contrato.

JHC enfatizou que o projeto é um marco para Maceió, representando uma mudança significativa em relação ao passado dos prédios, que simbolizavam descaso e abandono. “Estamos trazendo eficiência e economia para o cidadão, criando um novo espaço urbano que é mais que uma estrutura, é um símbolo de revitalização e progresso”, ressaltou o prefeito.

Durante a execução das obras, estima-se que cerca de 200 empregos diretos serão gerados, além de mais 150 na fase operacional do complexo, o que vai significativamente movimentar a economia local e atrair novos serviços e empreendimentos. O complexo será projetado com padrões sustentáveis, incorporando elementos como iluminação natural, energia solar, reaproveitamento de água e cobertura verde.

Este projeto está inserido no Programa Novo Centro, uma iniciativa que busca reanimar a região central da cidade através da recuperação de imóveis, estímulo à moradia social, fomento a rotas culturais e gastronômicas, além de melhorar a mobilidade urbana. As construtoras Engemat e Telesil, que venceram o leilão recente na B3, são responsáveis pela execução e manutenção do espaço ao longo dos próximos 30 anos. “Estamos dando o primeiro passo para revitalizar todo o centro de Maceió”, afirmou Virgílio Brasileiro, presidente da Engemat, ressaltando a importância do complexo para impulsionar o comércio local e atrair novas empresas.

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