No cenário do evento, o público é cativado pelo ritmo envolvente dos instrumentos tradicionais como o ganzá e a zabumba, somados às coreografias que carregam a identidade cultural local. Para muitos, como a paulista Cecília Lazaret, que visita Maceió pela segunda vez, a experiência é profundamente emocionante. Cecília, deslumbrada com o vigor das apresentações, afirmou: “É a primeira vez que vejo este espetáculo. Magnífico ver a energia e o fôlego dessas crianças!”
Neste sábado, o concurso continua com a participação dos grupos Tentação, Flor de Mandacaru, Sensashow e Babaçu. Estes grupos são expoentes da tradicional dança do Coco de Roda e exemplificam a resistência cultural e social que o evento celebra.
Laura Santi, turista vinda do interior de São Paulo, descreveu a noite como uma revelação, destacando a organização e a beleza das apresentações. “É incrível conhecer uma parte da cultura brasileira tão rica e bem preservada. Estou maravilhada com a habilidade e a alegria dos dançarinos”, compartilhou.
O concurso não é apenas uma competição, mas uma manifestação de identidade e valorização das tradições maceioenses. De acordo com Myriel Neto, presidente da FMAC, o reconhecimento dos visitantes ao valor da cultura local é o maior prêmio. “Quando um turista se emociona com o Coco de Roda, está reconhecendo o valor do que temos de genuíno”, afirmou.
Com uma programação que reforça o compromisso cultural da cidade, o evento oferece estrutura e visibilidade aos artistas locais. Aqueles que participam do São João Massayó saem não apenas com lembranças, mas imersos no som vibrante do ganzá e no calor acolhedor da cultura maceioense.